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Brasil recebe apoio da Conmebol para sediar Mundial Feminino

Futebol Feminino

Foto/Imagem: Mariana Raphael/Ministério do Esporte/Agência Brasil

Ex-jogadora de vôlei e atual ministra, Ana Moser disse torneio no Brasil ajudaria  promover o esporte na América do Sul

País concorre com Alemanha, Holanda, África do Sul, Bélgica, México e EUA para receber torneio em 2027

O Brasil recebeu apoio da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) para que seja a sede da Copa do Mundo Feminina de futebol. O torneio ao qual o País pleiteia ser palco é o de 2027. A informação foi dada na última terça-feira (25) pelo presidente da confederação, Alejandro Domingues, em solenidade que contou com a presença da ministra do Esporte no Brasil, Ana Moser, em Luque, no Paraguai.

O presidente da Conmebol disse em entrevista coletiva que a entidade está comprometida com o crescimento da modalidade na América do Sul. Presidente da APF (Associação Paraguaia de Futebol), Roberto Harrison também se mostrou solidário ao Brasil para realização da competição.

O Brasil concorre com Alemanha, Holanda, África do Sul, Bélgica e a candidatura conjunta entre México e Estados Unidos. O resultado deve ser divulgado no dia 17 de maio de 2024. Se for concretizada a realização no País, será a primeira vez do Mundial Feminino na América do Sul. O País já havia sido sede da maior competição de futebol do planeta em duas oportunidades, em 1950 e em 2014 no masculino. No feminino, outras duas vezes, mas para a Copa América, em 1991 e em 1995.

Ao portal da Conmebol, Ana Moser destacou a importância do esporte na busca pela igualdade de gênero e na luta contra as diversas formas de discriminação. A ministra ainda disse que a realização do campeonato no Brasil representaria forte impulso para a promoção do esporte na América do Sul. “O objetivo do Ministério do Esporte é entregar um futebol feminino mais forte e poderoso depois dessa experiência”, afirmou ela.

Ex-vereador de São Bernardo do Campo e atual secretário nacional de futebol, José Luiz Ferrarezi deu ênfase à necessidade de fortalecer o sexo feminino não apenas dentro das quatro linhas do campo, mas em outras posições, como gestão e poder. “Claro que nós queremos sediar a Copa do Mundo, mas queremos principalmente essa integração em prol do futebol feminino sul-americano. A ideia é que os jogos aconteçam no Brasil, mas é uma Copa de toda a América do Sul”, disse ele no portal.  

HISTÓRICO

O reconhecimento às mulheres nesse esporte no Brasil vem de longa data. Em 1941, por meio de decreto presidencial, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, foi proibido às mulheres a prática da modalidade. “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do País”, dizia trecho do decreto.

O cenário mudou em 1983, ano em que a modalidade foi regulamentada. Assim, foi possível realizar jogos e organizar calendários de competições. Foi também nessa época que começaram a surgir os primeiros clubes profissionais de futebol feminino.

A consolidação da modalidade no País ocorreu entre 1999 e 2003, período em que a Seleção Brasileira feminina foi medalha de bronze no Mundial dos Estados Unidos e prata na Olimpíada. A seleção voltaria a figurar no pódio do Mundial em 2007, com o vice-campeonato, e repetiria a prata na Olimpíada de Pequim, em 2008.

Nos últimos anos, a modalidade começou a ter maior visibilidade, com transmissões de jogos pela TV, patrocinadores, briga por salários semelhantes aos dos homens etc. Craques como Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Formiga, Andressa, Cristiane, entre tantas outras, provam que futebol é sim coisa de mulher.

A Copa do Mundo feminina deste ano está programada para acontecer entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, em dois países, Nova Zelândia e Austrália. Será a maior de todos os tempos, com 32 seleções. O formato será igual à competição masculina, com oito grupos de quatro países cada. Os dois primeiros se classificam para a fase de eliminação chamada “mata-mata”. O confronto de abertura será entre Nova Zelândia e Noruega.

O Brasil está no Grupo F, que tem também França, Panamá e Jamaica. A Seleção Brasileira estreia contra o Panamá, no dia 24 de julho, em Adelaide, na Austrália.

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