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Brasil está entre os mais preocupados com o meio ambiente

Degradação ambiental

Foto/Imagem: Pixabay

Poluição é causa de enfermidades a 87% dos brasileiros entrevistados na pesquisa

Pesquisa mostra que 84% dos brasileiros sentem-se vulneráveis nos temas ecológicos e climáticos

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), em relatório divulgado em novembro de 2022, o mundo atingiu a marca de 8 bilhões de habitantes. Com o crescimento populacional, aumentam também as vulnerabilidades ecológica e climática e, consequentemente, a preocupação com a degradação da biodiversidade. N

Nesse contexto, desse total, 30% da população do planeta estão preocupados com o meio ambiente e ansiosos com o futuro. É o que revela o Barômetro da Transformação Ecológica, pesquisa realizada no ano passado pela Veolia, que presta serviços ambientais, em parceria com a Elabe, empresa de pesquisa e consultoria. O levantamento usou amostra que abrange mais da metade da população mundial.

E o Brasil figura entre as dez nações que têm sentimento mais fragilizado em relação ao meio ambiente. A pesquisa mostra que por aqui 84% dos tupiniquins sentem-se vulneráveis nos temas ecologia e clima, índice que atinge 71% do restante do planeta. Já em relação à degradação da biodiversidade e ao possível desaparecimento da flora e da fauna, 87% dos brasileiros sentem-se preocupados, contra 74% na média dos demais países.

Ainda há a divulgação de que em terras brasileiras 87% dos habitantes relataram ter ficado doentes em decorrência da poluição, tanto do ar como da água e do solo. Prejuízos materiais decorrentes de desastres naturais, como, por exemplo, enchentes, secas, entre outros eventos climáticos, atingiram 80% dos brasileiros entrevistados. Ainda, um em cada grupo de dez pessoas mostra-se preocupado e ansioso com o que está por vir, o que, consequentemente, faz com que se mostrem dispostos a desistir de projetos a longo prazo. 

A necessária transformação ecológica é tema difícil de acontecer para 57% dos moradores nacionais. Mas a maioria crê que o mundo seria bem melhor.  70% acham que deveria haver mais solidariedade; outros 80%, mais saúde. A qualidade de vida é mencionada por 78%; a felicidade, por 76%. Outros 75% acham que deveria haver menos consumo, porém, com melhor aproveitamento.  

Apesar de todas as mazelas, o futuro, entretanto, ainda está em nossas mãos, de acordo com a pesquisa, que aponta 78% dos entrevistados otimistas quanto a isso. Esse percentual acredita que ainda há tempo de impor limites à interferência humana no clima, índice que atinge 60% dos entrevistados em outas nações.

OUTROS DADOS

O Brasil também está na lista de nações que mais apoiam a reutilização de águas residuais para irrigação de culturas, junto com Bélgica, Itália, China, Índia e Países baixos. Ainda no Brasil 89% dos habitantes pensam que é sério e iminente o risco de contaminação dos recursos naturais e de impactos à saúde. 60% dos cidadãos de todo o mundo concordam que deveria haver mais envolvimento de Estados e autoridades locais na transformação ecológica.  Por fim, os países mais convencidos de que o futuro do clima está nas mãos do homem são, nessa ordem, Indonésia, com 90%; Índia, com 86%; Nigéria, com 84%; Brasil, com 78%; e Colômbia, com 77%.

PESQUISA

A pesquisa, on-line, ouviu aproximadamente 25 mil pessoas, com 18 anos ou mais, cerca de 1.000 por país, em 25 nações nos cinco continentes. Essas nações foram selecionadas devido ao peso demográfico, pelo impacto em termos de emissão de gases do efeito estufa e também visando a garantia de diversidade de histórias políticas e culturais ecológicas. Foi realizada entre os dias 24 de agosto e 26 de setembro de 2022.

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